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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Morcegagem

Azulejo gigante roubado da obra vizinha em Barão Geraldo, comecei a pintar um dos meus repetidos bonecos mas o som da musica gótica da minha namorada trouxe novos elementos tais quais a sombra e a escuridão...depois foi só acrescentar os dentinhos e um pouco de sangue...

Chinoca


Andava pelos chinas procurando por isqueiros baratos, prodto tipo exportação, trabalho escravo manufaturado na Asia, ouvido atento tentava enterder o que falavam, sobre o que? em que lingua? Maravilhado com a performance do relógio chegou cedo ao ponto de partida e pediu comida chinesa das boas, panela oki, frango com gripe... carne de porco semi cozida um sucesso. Tentava ler em jornais chineses palavras básicas como "promoção", "diário", "mulher"... coisas que sempre estariam presentes em qualquer lingua... mas acabava por se traduzir em gestos como "vê uma dose", "passa o sal", "traz a conta"... coisas que o mundo inteiro borda apos borda, fronteira apos fronteira iriam entender... precisa de isqueiro, China, percisa de chaveiro, China, precisa de agasalho, China...

Foundee


Este foi pintado em tela com tinta acrilica e ficou exposto em uma coluna do apartamento de Barão Geraldo até o momento em que começamos a embalar as coisas para mudar, dai ele foi dado de presente ao amigo Alessandro Poeta, skatista,dj,baterista e poeta de Campinas.
Infuência Miurão, as cores usadas foram Branco, amarelo e preto, apesar da cena estar voltada ao personagens a intenção é a percepção de algo acontecendo a sua volta, transmitida através do seu olhar.

Ateliê no Porto


Ateliê do Porto, tempos que ja foram, espaço de sobra para pintar debaixo de um teto brilhante de madeira, jardim de inverno enorme de onde podia se avistar o mar segundo o agente imobiliário, garganta de gaivota era despertador, durante o inverno a competição era pelo quadrado de sol... Infelizmente quando nos mudamos para Lisboa não pude trazer todas as obras alugmas até da minha preferência acabaram por ficar nessa area da casa a espera do novo morador e sabe-se lá que fim este viria a dar nos quadros... na hora tive pena mas tentei pensar que depois faço de novo...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Arsenal Londres


Vi nas galerias coisa fina, não respondi certas questões sempre evitando confusão, muito alto o preço undreground talvez pagando pela idade do mesmo.
Ouvi falar em ratos mas não vi doces no trem, encasulado em cinquenta casacos sorria ao acender outro e outro cigarro, usava a toca da blusa na noite fria e longa, xigava a ausencia de shapoo, no metrô não coube a gente mas não foi ruim esperar pelo próximo, da-lhe Arsenal.

Bemvenidos

... a roupa limpa... nem precisei me convencer... só queriamos ouvir a musica... é bom provar da sua armadilha... falando sério... nem precisei me convencer... nós só queriamos o meio da fila... ação de graças é para nós tambem, sendo assim, nós só queriamos o meio da fila, ouvir as armadilhas quando engatam esquilos velhos... haja papel para me provar capaz, este país não é para jovens...as aulas geladas de arrepiar o sentimento lícito...envenenado analisando o que vem por aí, sol em falta... bueiros a mais... a imagem do Diabo na cabeça branca...Lisboa boa bomba... só vêm na minha quando é para pedir cigarro... a voz das imagens... vingança de amadores o Infante sempre a frente e sempre ele vencerá...
Um pão com fiambre símbolo do Prior Velho, mesquita indiana, indgnados desempregados, a vista para o Castelo a Proximidade do cais...gaivota de dia morcego a noite, incendios e o cheiro doce do peixe...Tejo...Lisboa...bomba.